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Esquema de fraudes em informações prestadas aos sistemas e outros crimes envolvia 14 empresas madeireiras de quatro estados

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deflagrou, em agosto, a Operação Metaverso, que investiga fraudes no Sistema de Documento de Origem Florestal (DOF) e no Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor). Os infratores buscavam legalizar madeira extraída ilegalmente de Unidades de Conservação, Terras Indígenas, áreas públicas e propriedades privadas. Os produtos florestais obtidos seriam comercializados dentro e fora do país.

Agentes ambientais do Ibama que atuaram na operação aplicaram 22 autos de Infração, que totalizam mais de R$ 54 milhões em multas. Foram fiscalizados empreendimentos localizados nos estados do Amazonas, Rondônia, Pará e Ceará. A fiscalização resultou no bloqueio de 14 empresas suspeitas de explorar madeira ilegal. Além disso, a operação embargou mais de 26 mil hectares de área de exploração vegetal e suspendeu 20 Planos de Manejo Florestal Sustentável. A área embargada equivale a mais de 17 vezes a cidade de São Paulo.

O esquema ilegal consistia em transferências de créditos florestais e falsificação de documentos, além de grilagem de terras da União e fraudes em mercado de crédito de carbono. Para a viabilizar o esquema, eram aprovados planos de manejo florestal fraudulentos ou fictícios, registro de conversões de tora para madeira serrada irregulares, autorização de espécies em desacordo com a exploração, uso de mesma guia do DOF para transporte de várias cargas e ausência de baixa nos créditos após a venda final do produto.

A Operação Metaverso é realizada pelo Grupo Especializado de Fiscalização de Fraudes no Sistema de Controle Florestal (Gedof). Criada em janeiro de 2023, a equipe reúne servidores com experiência em análise de dados florestais e agentes ambientais federais das superintendências do Ibama nos estados.

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Rodrigo Rivera