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Ação conjunta combate desmatamento ilegal e identifica crimes ambientais nas unidades de conservação na região do Marajó, no Pará

SANTARÉM (PA) – O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com o apoio da Delegacia do Meio Ambiente do Pará e da Polícia Federal (PF) de Santarém (PA), executou, entre os dias 30 de maio e 6 de junho, a Operação Floresta Gurupá, na Reserva Extrativista Gurupá-Melgaço e na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Itatupã-Baquiá, ambas sob a administração do Núcleo de Gestão Integrada (NGI) ICMBio Gurupá-Melgaço.

A operação ocorreu na região do Rio Pucuruí e contou com o apoio de uma embarcação de grande porte, uma voadeira da Polícia Federal, uma voadeira do NGI ICMBio Breves, além de uma motocicleta e um quadriciclo do NGI Gurupá.  

Nas áreas fiscalizadas foram identificadas diversas estradas abertas e indícios de intensa exploração madeireira, caracterizando atividade ilegal e impacto ambiental significativo. Foram embargados 26,50 hectares de área no interior da Resex Gurupá-Melgaço, onde ocorriam ilícitos ambientais. 

Durante a operação, foram apreendidos bens utilizados na prática de crimes ambientais, avaliados em R$ 159.200,00, incluindo cinco veículos — três caminhões para arraste de madeira, um trator skidder florestal e uma motocicleta. Além dos veículos, foram apreendidos e inutilizados 22 m³ de madeira, dois motores a gasolina utilizados em serraria e uma bateria.

As multas aplicadas aos responsáveis pelos crimes ambientais somaram R$ 577.679,33, por desmatamento e exploração ilegal de madeira. Os autos de infração lavrados pelos agentes do ICMBio foram encaminhados ao Ministério Público Federal para providências no âmbito criminal.

Esta foi a 2ª fase da Operação Floresta Gurupá, realizada com o objetivo de garantir a preservação ambiental e assegurar a proteção das áreas das duas unidades de conservação federais contra o desmatamento ilegal, transporte irregular de madeira, caça e pesca predatórias, extração de recursos naturais e outras formas de degradação ambiental.  

De acordo com o gestor do NGI ICMBio Gurupá, João Paulo Barbosa, “a operação é de suma importância, visto que, essa prática ilegal tem causado graves danos a fauna e a flora da Resex Gurupá-Melgaço, representado uma ameaça direta a conservação ambiental, aos modos de vida das comunidades tradicionais das UCs e à integridade dos territórios protegidos”. 

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Rodrigo Rivera