Pesquisar
Close this search box.
Pesquisar
Close this search box.

A edição de julho da live de Tecnologia Social, produzida pelo projeto Rede Amazônica de Tecnologia Social do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), irá debater sobre os bioinsumos agrícolas e a grande revolução na forma de cultivarmos nossos alimentos. A live será no dia 28 de julho, com transmissão às 9h (horário Manaus) pelo canal  YouTube/InpadaAmazonia. A mediação ficará por conta da coordenadora da Rede Amazônica de Tecnologia Social e coordenadora de Tecnologia Social do Inpa, Denise Gutierrez.

O tema desta live é “Bioinsumos e Agroecologia: Uma abordagem integrada para a sustentabilidade agrícola” e contará com a participação das engenheiras agrônomas Karlla Tavares e Thiara Fernandes, que irão falar sobre o uso dos bioinsumos como estratégia de desenvolvimento agrícola territorial pelo Instituto Peabiru.

O Instituto Peabiru é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), sediada em Belém (PA),  que fomenta o protagonismo de grupos sociais da Amazônia para a promoção do pleno acesso aos seus direitos fundamentais. Em um dos projetos executados, o Peabiru instrumentaliza agricultores e agricultoras de Barcarena, município do Pará, analisa a qualidade do solo da região com o uso de ferramentas agroecológicas, elabora diagnósticos produtivos e atua no desenvolvimento territorial a partir da produção de agricultura familiar.

Bioinsumos

A equipe do Peabiru usa o adubo fermentado a base de esterco bovino como os biofertilizante, responsável por  promover a  inoculação de microrganismos benéficos nos solos e a nutrição destes, promovendo a recuperação da fertilidade do solo e a nutrição das plantas. 

Outro bioprocesso realizado pelo equipe de técnicos é a água de vidro, produzida a partir da mistura de cinza e cal, produzindo silicato de potássio, capaz de criar uma película de proteção às plantas, promovendo a nutrição foliar e protegendo-as contra fungos e pequenos insetos. 

Segundo Thiara Fernandes, os bioinsumos se destacam por sua alta eficiência e baixo custo, permitindo a potencialização do uso dos recursos naturais disponíveis no território, tornando a agricultura mais sustentável e respeitosa com o meio ambiente. Com o uso dos bioinsumos, os agricultores contribuem para a saúde do solo, a segurança alimentar e a promoção de práticas agrícolas mais conscientes.

Inscrições

Os inscritos com efetiva participação receberão Declaração de Participação de 3 horas. Para se inscrever, clique aqui

Sobre Rede Amazônica de Tecnologia Social

Financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), iniciado em janeiro de 2021 com previsão de término em 2023, o Projeto Rede Amazônica de Tecnologia Social busca fortalecer o sistema de inovação e desenvolvimento de tecnologias sociais na região amazônica. Uma das principais ações do projeto é a disseminação e popularização do conhecimento e iniciativas que fortaleçam o campo da tecnologia social e o desenvolvimento sustentável da Amazônia.  Outra ação de destaque é a implantação e revitalização de unidades demonstrativas de tecnologia social do Inpa. 

Minibiografia

Thiara Fernandes, engenheira agrônoma pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), mestre em Agriculturas Amazônicas pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Trabalha com desenvolvimento territorial, a partir da construção coletiva do conhecimento com grupos sociais tradicionais na Amazônia. Desenvolve experiências na produção e uso de biopreparados e manejo ecológico dos solos agrícolas. Está vinculada à articulação agroecológica Juquira Candiru Satyagraha e ao Instituto Peabiru.

Karlla Zilda Vieira Tavares, engenheira agrônoma pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), pós-graduanda em Educação do Campo e Desenvolvimento Sustentável no  Instituto Federal do Pará (IFPA). Atua na Assessoria Técnica aos povos tradicionais a partir no fortalecimento organizacional, na  formação de redes e no acompanhamento técnico em Unidades Produtivas Familiares propondo o uso de ferramentas agroecológicas para o manejo adequado e manutenção da saúde do solo.

Gostou? Compartilhe:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

-publicidade-

Rodrigo Rivera