Governo do Amazonas vai distribuir 100 mil mudas de castanheira a produtores familiares

Distribuição será realizada pelo Idam e faz parte de parceria com a Fazenda Aruanã e o Instituto Excelsa

O Governo do Amazonas, por meio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), recebeu na segunda-feira (24/05) 10,8 mil mudas de castanheira. A entrega faz parte de um projeto, realizado em parceria com a Fazenda Aruanã e o Instituto Excelsa, que visa fornecer cerca de 100 mil mudas por ano a produtores familiares de Tapauá, Beruri, Boa Vista do Ramos, São Paulo de Olivença, Careiro da Várzea, Manacapuru e Manaus.

“O projeto irá distribuir, por meio do Idam, uma média de 100 mil mudas por ano para pequenos agricultores, para que eles possam fazer a recuperação de áreas degradadas. Estamos inclusive buscando parceiros para que esses produtores recebam uma remuneração por atuar nessa recuperação”, explicou o representante da Fazenda Aruanã, Tony Félix.

Segundo Tony, a iniciativa promete viabilizar práticas de cultivo agroflorestais sustentáveis aos agricultores familiares do estado. Nesta primeira remessa, o Idam recebeu 10,8 mil mudas, das quais 10 mil serão distribuídas a produtores de Tapauá e o resto será entregue a produtores de Manaus.

Para o assessor técnico da diretoria do Idam, o engenheiro agrônomo Malvino Salvador, o projeto promete ser um estímulo ao produtor para a adoção de práticas sustentáveis e sistemas agroflorestais.

“Através dessa iniciativa podemos incentivar práticas sustentáveis no estado. O produtor pode plantar ao lado da castanheira culturas que gostam de sombra, como o cacau. Enquanto a castanheira não está produzindo, ele pode extrair sua renda de outras culturas”, disse.

Sistemas agroflorestais – O Governo do Amazonas, por meio do Idam, vem realizando experimentos com sistemas agroflorestais no Centro de Experimentação da Comissão Executiva do Plano Lavoura Cacaueira (Ceplac), localizado no Km 48 da rodovia BR-174.

O modelo utilizado na Ceplac busca atender às peculiaridades fisiológicas do cacau, que requer sombra para seu desenvolvimento, e também agregar um valor ecológico. Para isto, ele inclui espécies florestais como o mogno africano, o mogno brasileiro, o jatobá, a andiroba, a copaíba e o açaí para serem cultivadas em conjunto com o cacau.

FOTO: Divulgação/Idam

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Rodrigo Rivera