Deputados ouvem superintendente da FAS e defendem Fundo Amazônia

Superintendente-geral da FAS, Virgílio Viana, durante a Sessão Especial na Aleam, Foto: Alberto Cesar Araújo

Os debates desta terça-feira (20), no plenário da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), durante a Sessão Especial requerida coletivamente pelos deputados, para ouvir o superintendente-geral da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), Virgílio Viana, a respeito da polêmica envolvendo a suspensão dos repasses da Alemanha e da Noruega para o Fundo Amazônia (FA), levaram à conclusão de que o fundo é um mecanismo ambiental “extremamente positivo para a Amazônia e para o Brasil”.

Na avaliação de Virgílio Viana, o impacto financeiro da suspensão dos repasses dos dois países para o Fundo Amazônia “é muito sério, porque ele representa o seu principal mecanismo de financiamento”. Apresentando um relatório completo da atuação da FAS dentro do contexto do Fundo, Viana demonstrou a validade do mecanismo de financiamento não reembolsável para ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e de promoção da conservação e do uso sustentável das florestas da Amazônia Legal.

Beneficiária e ao mesmo tempo uma operadora das ações do fundo, a FAS atua em projetos na área de geração de renda e melhoria de qualidade de vida, beneficiando cerca de 40 mil pessoas em 581 comunidades do interior do Amazonas. O dado interessante é que ao menos 54% dos recursos dos projetos foram para os governos. “Os projetos ajudaram a reduzir o desmatamento em 63% nas áreas onde foram implementados, além de proporcionarem aumento de 281% na renda média das famílias participantes”, disse.

Comentando os benefícios gerados pelos mecanismos de atuação do Fundo Amazônia, a deputada Joana Darc disse que a principal qualidade da FAS está no fato de ela chega aonde o poderes públicos não conseguem chegar. Considerando a diversidade dos debates acontecidos no plenário, o presidente da Aleam, deputado estadual Josué Neto (PSD) destacou a responsabilidade e a vontade de cada um em poder servir e defendeu o diálogo e a conversa como primeiras atitudes.

Diante do momento de ansiedade e incerteza com o Fundo Amazônia, que tem sido um dos principais instrumentos de financiamento dos governos estaduais da Amazônia, na área ambiental, os deputados manifestaram apoio à manutenção do Fundo. Nos posicionamentos da tribuna prevaleceu a defesa dos projetos de sustentabilidade que melhoraram as condições de vida, levando saúde, educação e técnicas de sustentabilidade a pequenas comunidades do interior do Estado.

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Rodrigo Rivera