Escolas da Zona Sul participam da Feira de Ciência, Tecnologia e Educação Ambiental

Com tema “Bioeconomia: diversidade e riqueza para o desenvolvimento sustentável”, a Prefeitura de Manaus realizou na manhã desta terça-feira, 20/8, a VII Feira de Ciências, Tecnologia e Educação Ambiental. A programação reuniu 12 unidades de ensino da Divisão Distrital Zonal (DDZ) Sul, da Secretaria Municipal de Educação (Semed), com a participação de 48 alunos, de creches municipais, educação infantil, 1º ao 9º ano do ensino fundamental, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e educação especial. O evento foi realizado no Centro Cultural dos Povos da Amazônia (CCPA), bairro Crespo, zona Sul da cidade.

O objetivo foi incentivar o desenvolvimento de projetos científicos inovadores e inéditos na produção do letramento e da alfabetização cientifica na rede municipal de ensino. Os projetos apresentados pelas escolas foram enquadrados nos seguintes subtemas: bioeconomia na educação, sustentabilidade dos recursos tecnológicos educativos, tecnologia social: um olhar para a escola e a comunidade e educação financeira: sustentabilidade e desenvolvimento socioeconômico.

A chefe da Divisão de Ensino Fundamental (DEF) da Semed, Vera Lúcia Lima, disse que o momento foi importante porque mostrou o trabalho da escola para a alfabetização cientifica, que começa desde das creches municipais e vai até aos alunos da EJA.

“É importante despertar o pesquisador que existe dentro de cada um, mas que precisa ser trabalhado e precisa ser estimulado. A Feira apresentou trabalhos belíssimos, onde os alunos pesquisam a questão da sustentabilidade, materiais que são jogados no lixo, sobra de alimentos que vão para o lixo e viram produtos estéticos e materiais para ajudar na questão pedagógica”, disse.

Para a chefe da DDZ Sul, Jecicleide Nascimento, o evento é uma forma de levar conhecimentos aos alunos, por meio de todo o trabalho desenvolvido pelos professores das escolas sobre o tema de bioeconomia, hoje bastante discutido na Semed. “A importância da abordagem deste tema, desperta em nossos alunos um compromisso com o ambiente e desenvolvimento sustentável, para que eles possam ter uma responsabilidade e para que possamos ter um futuro melhor para nossos jovens, filhos e netos, além de despertar o espirito cientifico”, comentou.

Com o projeto “O reaproveitamento dos alimentos leva à economia doméstica”, a professora Cláudia Regina, da escola municipal Padre José de Anchieta, bairro Betânia, mostrou o trabalho pedagógico realizado com os alunos, especificamente da educação Especial, que utilizou materiais reaproveitáveis.

“Esse trabalho surgiu da necessidade de mostrar aos alunos, que o desperdício de alimentos é ruim. Nós vivemos em uma época em que muitas pessoas não têm o que comer. É importante dizer que todas essas receitas foram desenvolvidas junto com os alunos e agora eles também levam isso para suas famílias”, explicou.

Depois de ficar 10 anos sem estudar, o cozinheiro industrial Hélio Alves de Sousa, aluno da EJA, na escola municipal Nazira Chamma Daou, bairro Educandos, ficou feliz por ter participado da Feira, mas principalmente pelo aprendizado que o projeto proporciona aos alunos.

“Tem contribuído muito para buscar um conhecimento a mais, na qual não sabia antes. Essa leitura digital me ajudou a ter conhecimento, como por exemplo, o Gmail que possibilita o armazenamento de documentos e fotos. Além disso, é muito importante na leitura, porque nos possibilita a aprender a soletrar, e traz esse enriquecimento dentro de sala de aula”, disse.

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Rodrigo Rivera